Você tem razão. E quem discorda de você ou se omite ou não ouviu ou o leu ou não o entendeu. Também a cigana que leu minha mão no “paraíso do baixinho” e disse que Jesus está sempre comigo e que eu morreria velhinho, algo que ela deve ter repetido para diversas pessoas na...
Continuar Lendo
Categoria: Literatura
Altruísmo
31 de março de 2014
Combati, protegi meu país; Feri, matei; Quis ser santo, pretendi amar a Deus sobre todas as coisas; Curei enfermos, fiz penitência, jejuei; Renunciei às coisas materiais; Desejei amar a humanidade mais do que a mim mesmo; Preguei a tolerância, o respeito às diferenças, o amor ao próximo; Perdoei meus inimigos; Amei, odiei, sofri Menti, vivi;...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
COCULPABILIDADE E LOUCURA NA ABSOLVIÇÃO DE SEVERINO DO ARACAJU
18 de dezembro de 2013
José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB Severino do Aracaju, personagem-cangaceiro de Ariano Suassuna, em o “Auto da Compadecida”1, não matou cinco pessoas, somente na cidade de Taperoá: o bispo, o padre, o sacristão, o padeiro e sua mulher? 2. Por que razão foi, então,...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
QUEM MATOU SEVERINO DO ARACAJU?
12 de dezembro de 2013
José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB A novelesca pergunta salta da literatura de Ariano Suassuna1 e invade o foro criminal, onde se ouve: ‘Mataram Severino do Aracaju!‘. ‘Mataram o cangaceiro!‘. ‘Quem o matou?‘. ‘Quem matou o cruel latrocida?’. 2. Foi o cabra de Severi...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
O ‘CRIMINOSO INTENCIONAL’ DE TCHÉKHOV E A CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE
9 de dezembro de 2013
José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB De pé, diante do juiz da instrução, Denis Grigóriev, “um pequeno mujique extraordinariamente magro”1, ouve, em silêncio, a acusação a ele feita: “No dia 7 de julho deste ano o vigia da estrada de ferro Ivan Semiônovitch Akínfov,...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
O SOL, O PREGO E A NOTÍCIA DE JORNAL: DIREITO E LITERATURA
2 de dezembro de 2013
José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB “À fala, não ao falante, dá-se o aval” W. H. Auden2 Sentindo-me, a um só tempo, honrado e feliz, por participar deste I Seminário de Direito e Literatura do UniCEUB, entendo necessário,...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
Quem são os homofóbicos?
18 de abril de 2013
Um viajante do tempo, que pôde testemunhar as mil formas sob as quais assumiram desde sempre, teria dito: “Eu os vi, senhores, a escravizar e a pregar a escravidão; Eu os vi, brancos e bons, a salvar e converter os selvagens e sem alma; Eu os vi, inquisidores, a dizimar os heréticos; Eu os vi,...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
Memórias de Auschwitz
9 de abril de 2013
Você tem vergonha porque está vivo no lugar de um outro? E, particularmente, de um homem mais generoso, mais sensível, mais sábio, mais útil, mais digno de viver? é impossível evitar isso: você se examina, repassa todas as suas recordações, esperando encontrá-las todas, e que nenhuma delas se tenha mascarado ou travestido; não, você não...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
Direito e literatura: prefácio
14 de agosto de 2012
Parmênides disse “não se pensa o que não é” – estamos na outra extremidade e dizemos: “o que pode ser pensado há de ser, seguramente, uma ficção”. (Nietzsche. Vontade de Poder. Rio: Contraponto, aforismo 539, 2008, p. 282.). O professor José Osterno Campos de Araújo é uma dessas raras pessoas de quem nos orgulhamos de...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
Quem sou
17 de agosto de 2011
Quando quis, distingui pessoas e não-pessoas, distingui índios e negros e fiz ambos escravos; fiz da escravidão uma instituição; autorizei o genocídio, mas quase ninguém o percebeu. Ainda os quero diferentes, mas os mudei de modo sutil: revi a igualdade e agora não chamo de racismo ao racismo; dou-lhes outros nomes e funções. Quando quero,...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
OSCAR WILDE – citações
8 de outubro de 2010
1)É tão fácil converter os outros. É tão difícil converter a si mesmo; 2)Ser bom é estar em harmonia consigo mesmo. A discórdia consiste em ser forçado a estar em harmonia com os outros. 3)Todo pensamento é imoral. Sua própria essência é a destruição. Se pensamos em alguma coisa, nós a matamos: nada sobrevive à...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
Dicas para uma petição minimamente clara, precisa e concisa
7 de outubro de 2010
1)Evite inversão de frases. Ao invés de dizer “devidamente provados restaram os fatos na petição articulados”, diga simplesmente: “os fatos articulados na petição restaram devidamente provados”. Enfim: convém seguir a ordem sujeito-verbo-predicado; 2)Evite adjetivos, especialmente os inúteis, tais como “o ínclito magistrado”, o “inesquecível fulano”, o “imperecível Pontes de Miranda”, e principalm...
Continuar Lendo
Continuar Lendo
O contrário do amor não é o ódio
23 de janeiro de 2010
Quando sacrificamos animais, não é o ódio que nos move; Quando somos ingratos com alguém que nos serviu e nos foi útil, não é o ódio que nos move; Quando somos infiéis, não é o ódio que nos move; Quando um homem estupra uma mulher indefesa, não é ó ódio que o move; Quando um...
Continuar Lendo
Continuar Lendo