Nonsense

1 de setembro de 2014

  Você tem razão. E quem discorda de você ou se omite ou não ouviu ou o leu ou não o entendeu. Também a cigana que leu minha mão no “paraíso do baixinho” e disse que Jesus está sempre comigo e que eu morreria velhinho, algo que ela deve ter repetido para diversas pessoas na...
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Altruísmo

31 de março de 2014

Combati, protegi meu país; Feri, matei; Quis ser santo, pretendi amar a Deus sobre todas as coisas; Curei enfermos, fiz penitência, jejuei; Renunciei às coisas materiais; Desejei amar a humanidade mais do que a mim mesmo; Preguei a tolerância, o respeito às diferenças, o amor ao próximo; Perdoei meus inimigos; Amei, odiei, sofri Menti, vivi;...
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COCULPABILIDADE E LOUCURA NA ABSOLVIÇÃO DE SEVERINO DO ARACAJU

18 de dezembro de 2013

  José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB Severino do Aracaju, personagem-cangaceiro de Ariano Suassuna, em o “Auto da Compadecida”1, não matou cinco pessoas, somente na cidade de Taperoá: o bispo, o padre, o sacristão, o padeiro e sua mulher? 2. Por que razão foi, então,...
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QUEM MATOU SEVERINO DO ARACAJU?

12 de dezembro de 2013

  José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB A novelesca pergunta salta da literatura de Ariano Suassuna1 e invade o foro criminal, onde se ouve: ‘Mataram Severino do Aracaju!‘. ‘Mataram o cangaceiro!‘. ‘Quem o matou?‘. ‘Quem matou o cruel latrocida?’. 2. Foi o cabra de Severi...
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O ‘CRIMINOSO INTENCIONAL’ DE TCHÉKHOV E A CONSCIÊNCIA DA ILICITUDE

9 de dezembro de 2013

  José Osterno Campos de Araújo Procurador Regional da República Mestre em Ciências Criminais Professor do UniCEUB De pé, diante do juiz da instrução, Denis Grigóriev, “um pequeno mujique extraordinariamente magro”1, ouve, em silêncio, a acusação a ele feita: “No dia 7 de julho deste ano o vigia da estrada de ferro Ivan Semiônovitch Akínfov,...
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Quem são os homofóbicos?

18 de abril de 2013

Um viajante do tempo, que pôde testemunhar as mil formas sob as quais assumiram desde sempre, teria dito: “Eu os vi, senhores, a escravizar e a pregar a escravidão; Eu os vi, brancos e bons, a salvar e converter os selvagens e sem alma; Eu os vi, inquisidores, a dizimar os heréticos; Eu os vi,...
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Memórias de Auschwitz

9 de abril de 2013

Você tem vergonha porque está vivo no lugar de um outro? E, particularmente, de um homem mais generoso, mais sensível, mais sábio, mais útil, mais digno de viver? é impossível evitar isso: você se examina, repassa todas as suas recordações, esperando encontrá-las todas, e que nenhuma delas se tenha mascarado ou travestido; não, você não...
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Direito e literatura: prefácio

14 de agosto de 2012

Parmênides disse “não se pensa o que não é” – estamos na outra extremidade e dizemos: “o que pode ser pensado há de ser, seguramente, uma ficção”. (Nietzsche. Vontade de Poder. Rio: Contraponto, aforismo 539, 2008, p. 282.). O professor José Osterno Campos de Araújo é uma dessas raras pessoas de quem nos orgulhamos de...
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Quem sou

17 de agosto de 2011

Quando quis, distingui pessoas e não-pessoas, distingui índios e negros e fiz ambos escravos; fiz da escravidão uma instituição; autorizei o genocídio, mas quase ninguém o percebeu. Ainda os quero diferentes, mas os mudei de modo sutil: revi a igualdade e agora não chamo de racismo ao racismo; dou-lhes outros nomes e funções. Quando quero,...
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OSCAR WILDE – citações

8 de outubro de 2010

1)É tão fácil converter os outros. É tão difícil converter a si mesmo; 2)Ser bom é estar em harmonia consigo mesmo. A discórdia consiste em ser forçado a estar em harmonia com os outros. 3)Todo pensamento é imoral. Sua própria essência é a destruição. Se pensamos em alguma coisa, nós a matamos: nada sobrevive à...
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Dicas para uma petição minimamente clara, precisa e concisa

7 de outubro de 2010

1)Evite inversão de frases. Ao invés de dizer “devidamente provados restaram os fatos na petição articulados”, diga simplesmente: “os fatos articulados na petição restaram devidamente provados”. Enfim: convém seguir a ordem sujeito-verbo-predicado; 2)Evite adjetivos, especialmente os inúteis, tais como “o ínclito magistrado”, o “inesquecível fulano”, o “imperecível Pontes de Miranda”, e principalm...
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O contrário do amor não é o ódio

23 de janeiro de 2010

Quando sacrificamos animais, não é o ódio que nos move; Quando somos ingratos com alguém que nos serviu e nos foi útil, não é o ódio que nos move; Quando somos infiéis, não é o ódio que nos move; Quando um homem estupra uma mulher indefesa, não é ó ódio que o move; Quando um...
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